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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Até a prima-vera chegar.


As vezes nós pensamos que tudo tem que durar, então ignoramos fatos e acasos para não desabar.
Com medo de ir lá fora inventamos fatos que nos tornam reféns de um argumento torto, tão fosco, cheio de suposições, pra camuflar as nossas vidas enquanto a despedida é assistida pela solidão.

Quando a última folha seca do outono cair, que caia junto com ela o medo de não resistir ao frio desse inverno secreto, tão particular. Porque lá fora brilham as cores de uma nova estação.
E quando eu for lá fora eu não quero mais nenhum vestígio seu. Não vou plantar sementes das dores que você me deu.
Quero um terreno livre, tão livre que me permita voar, e por enquanto eu vou seguir sozinho o meu caminho até a prima-vera chegar.

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4 comentários:

Miss Violet disse...

'As vezes nós pensamos que tudo tem que durar' é exatamente assim; achamos . O que 'foi' bom só lembranças deixará, enquanto isso é esperar sem medo e sem pressa algo melhor acontecer .

Glauber disse...

Tempo, tudo na dosagem certo, de vez em qdo vale uma super -dosagem... hauahaua

Ro Fers disse...

Profundo suas palavras...
Sementes de dores nunca trarão bons frutos...
Forte abraço!

Thiago de Assumpção disse...

nossa.. bastante profundo esse... mas gostei...

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