Achou que Homofóbia só acontece em terra de Indio, enganou - se, os franceses, sua parcela conservadora foi as ruas e pediu a saida o Presidente Hollande, uma cena lamentável vinda de um país exemplo em Direito humanos, fraternidade, (na teoria é lindo) na prática,...
Apesar da forte pressão de setores conservadores, François Hollande, presidente da França, assinou no último sábado (18) a lei que a permite o casamento e adoção entre homossexuais.
A medida havia sido aprovada no dia 23 de abril pelo parlamento
francês, após semanas de debates, e aguardava a assinatura do
presidente. As primeiras uniões civis entre homossexuais serão realizadas a partir
do dia 29 de maio. Com a nova legislação, a França se torna o 14º país
no mundo a permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Entretanto os últimos dias veem sendo um teste de paciência para Hollande, os setores conservadores, foram as ruas parisienses pedi que a lei foi anulada. Os franceses tem uma longa história em mobilizacao nas ruas.
Segundo a EPE, antes do início da passeata, 56 pessoas foram detidas por interromper o
tráfego na avenida Champs-Ellysées. Além disso, 19 integrantes de um
grupo de extrema direita foram presos depois de invadir a sede do
Partido Socialista, no centro da capital, pedindo a renúncia do
presidente francês François Hollande com uma faixa no telhado com os
dizeres: 'Hollande renuncie'.
"Casamento para todos" ("Marriage pour tous") foi uma promessa de
campanha de Hollande. Ele a concretizou no dia 18 de maio, com a
promulgação da Lei Touriba, que além de modificar as regras sobre o
casamento, também permite a adoção por casais do mesmo sexo.
O clima de tensão já havia sido previsto pelo ministro do Interior
francês, Manuel Valls, que recomendou aos críticos da lei - promulgada
há oito dias pelo presidente François Hollande - não levar crianças à
manifestação.
Para conter possíveis incidentes, foi montado um esquema
de segurança com 4.500 policiais.